A Câmara Municipal de São Gonçalo, sediou nesta quinta-feira (12/05), no plenário Joaquim Lavoura, uma audiência pública para debater os serviços prestados pela empresa de energia Enel na cidade. Durante o encontro, vereadores, secretários municipais e a população gonçalense fizeram cobranças, reivindicações em melhorias na prestação do serviço e atendimento à cidade. Os representantes da empresa reafirmaram o compromisso com a cidade e prometeram melhorias na prestação do serviço.
O vereador Jorge Mariola (Podemos), que também presidiu a audiência, denunciou a falta de repasse de verba pública e ajuda do governo federal para tratar dessas temáticas. “Alguns serviços prestados por essa empresa na cidade de São Gonçalo vem entristecendo muito a população, principalmente as pessoas mais humildes que são as mais atingidas. São Gonçalo tem um milhão e meio de habitantes e estou falando a cerca de 10 anos. Houve uma migração para São Gonçalo, muitos programas habitacionais na cidade e isso nos trouxe uma população ainda maior. São Gonçalo precisa e tem direitos porém não é repassado esses recursos”, discursou o parlamentar.
A moradora do bairro Jardim Catarina, Cristiane da Silva, criticou os valores da sua conta de luz cobrados pela empresa Enel. “Eu moro numa casa alugada e minha conta nunca passou de R$ 180,00 reais. Eu e meu esposo não paramos em casa, nós trabalhamos o dia inteiro. Só tenho uma geladeira, um ventilador e nem ar condicionado eu tenho e minha conta no mês passado veio R$ 675,00 reais e agora está com ordem de corte porque eu não tenho dinheiro para pagar. Quando você marca na Enel para fazer reclamação pra passar pro titular é um mês depois, ou seja, se eu marcar agora para mudar a titularidade da conta de luz da minha casa, eles já vão ter cortado a minha luz”, finalizou a moradora.
Representando a concessionária Enel, Andréia Câmara, esclareceu diversos pontos durante o encontro, como responsabilidade social, a temática dos postes de luz, atendimento, entre outros. “Nós representamos uma empresa e ninguém está agindo de má fé aqui. Ninguém sai de casa para ir trabalhar na Enel para fazer algo errado ou não fazer um bom atendimento ou não prestar um bom serviço, a gente sai para fazer o melhor. A gente sabe que tem falhas, tem erros e não existe solução sem analisarmos. É uma burocracia, formalidade, mas é necessária”. Andréia finalizou dizendo que tem consciência de que podem ocorrer falhas, porém estão sempre trabalhando para melhorar.