A exposição “Unidas Pela Vida”, ensaio fotográfico realizado com mulheres de São Gonçalo, exibe histórias de superação do câncer de mama. A mostra, que é uma iniciativa da secretaria municipal de Saúde e do Espaço Rosa, será aberta na próxima terça-feira (17), às 18 horas, no Centro Cultural George Savalla Gomes, Palhaço Carequinha, da Câmara dos Vereadores, no Zé Garoto.
Para a repórter-fotográfica Janaína Lima, a importância do ensaio é exibir através da fotografia empoderamento, beleza e arte. “A lente da câmera imprime um lado mais humano. Sabemos que a fotografia tem um grande poder de elevar a auto-estima. Por isso, fizemos estes ensaios com as nossas belas modelos para mostramos estes momentos”.
As pacientes, que serviram de modelos para a exposição, fazem tratamento no Espaço Rosa, uma unidade voltada à saúde da mulher. No local, além das consultas médicas, elas fazem mamografia, densitometria óssea e ultrassonografia. “Elas recebem ainda todo o nosso carinho e apoio. São mulheres guerreiras e unidas pela vida”, garante a diretora do Espaço, Patrícia Silva.
Tratamento — O secretário de Saúde, Dimas Gadelha, garantiu que as mulheres com diagnóstico positivo são encaminhadas para as unidades de referência através da Central de regulação, entre elas o Instituto do Câncer, no Rio, ou o Hospital Antônio Pedro, em Niterói. Mas o secretário informou que em breve será criado um espaço ou convênio com clínicas conveniadas ao SUS para a realização do tratamento em São Gonçalo.
“As mulheres gonçalenses contam um espaço com toda a infraestrutura necessária para cuidar ainda mais da saúde e, principalmente, da prevenção ao câncer. O Espaço Rosa faz cinco tipos de ultrassonografia, biópsia e quatro tipos de mamografia. Agora temos que ampliar este serviço criando um local para tratamento. Evitar que estas mulheres se desloquem para outras cidades”, explicou o secretário.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de 60 mil novos casos por ano em mulheres cada vez mais jovens. Quanto mais cedo, porém, o diagnóstico, mais chances de cura. A entidade informa que, quando descoberto no início, há 95% de probabilidade de recuperação total.